Detesto troca de identidades, a minha terra é a minha terra, defendo-a acima de tudo, é a terra dos meus avós, dos meus pais, existe aquele espírito dos verdadeiros Alfarinheiros, que não existe em mais nenhum sítio no mundo.A confusão acerca do dia do Natal, que nós até sabemos explorar muito bem, o mito da Independência de Alfarim, os burros que ficaram imortalizados pela famosa foto do Sr. Sevelas na praia, a nossa querida Igreja… tantas coisas…
Nós sentimo-nos diferentes e temos orgulho nisso, temos uma identidade própria!
Nunca desfalecemos na defesa dos nossos valores e na teimosia, mesmo sabendo que tudo até pode estar perdido, porque de facto nunca estará, pelo menos definitivamente, enquanto nós resistirmos.
Não tenho a melhor das opiniões sobre as pessoas em geral, mas tenho a melhor das opiniões sobre as pessoas em particular.
Irrita-me que se confunda educação, princípios e valores, com bens materiais. Ninguém é mais que ninguém por se pavonear num carro topo de gama, ou por ter um mamarracho de uma casa gigantesca junto à estrada, só para mostrar a toda a gente que tem poder económico.
No entanto riqueza não é sinónimo de formação e civilidade.
Para quê comentar tanto a vida do vizinho, que não nos diz respeito. Falar voluntariamente daquilo que não sabemos, dar opiniões sobre assuntos que nos são alheios.
Isto é pobreza de espírito, é ter pouco que fazer, e normalmente vem de pessoas frustradas, que dominam o dia a dia da Aldeia em cafés e outros estabelecimentos. Criticam as novidades porque não tem capacidade para se adaptarem a elas, mas também não tem capacidade para inovar.
Que tal cada um fazer uma reflexão acerca de si próprio, dos seus conceitos e princípios? Em vez de pensármos em Aldeia, vamos pensar em mundo.
O êxito não é uma dádiva, é uma conquista.
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